segunda-feira, março 12

O VINHO BRANCO DA BAIRRADA


Dos tradicionais produtores de vinho (França, Itália e Portugal), os vinhos portugueses oferecem ao consumidor o menor risco deste levar uma “zurrapa” para casa.
Eles ainda brilham pela extrema variedade de suas castas e micro - climas. Portugal oferece uma maneira bem particular e regionalizada de beber vinho, fugindo das bebidas standart que dominam o mercado.
Esse é um vinho branco da Bairrada, bastante simples e muito fresco (2006 - ver foto do contra-rótulo). Entre as uvas brancas dessa região, a Maria Gomes, é a principal variedade, seguida por Bical, Arinto, Sercial e Rabo de Ovelha.
Quarenta por cento da produção de vinhos, na região, está nas mãos de Adegas Cooperativas, sendo a maior e melhor delas a de Catanhede. Há também grandes grupos como A Sociedade Agrícola e Comercial Vinhos Messias que é uma Casa tradicionalíssima, localizada em Mealhada e que passa por um processo de modernização de seus vinhos.

Vinho da foto ; Rs 11,90 , comprado no Supermercado Sondas.




quinta-feira, março 8

VINHO VERDE


Vinho Verde

Um ditado local diz que no Minho o vinho é verde. A gente que o faz não.
A região , a maior de Portugal, produz um vinho único no Mundo , muito fresco, de boa acidez e com certa efervescência , batizada de agulha.
O nome da região é alvo de grandes confusões, mas o “Verde” no caso , tanto para tintos como para brancos , pode significar que é uma bebida para ser apreciada jovem e não madura.
Para os brancos , as principais uvas são Alvarinho, Avesso, Azal-branco, Batoca, Loureiro, Pedernã e Trajadura.
Experimente esse da foto com sardinhas frescas na brasa e batatas aos murros, ao ar livre.
Para não errar , ao beber um vinho verde mais corriqueiro, compre a safra do ano ou no máximo do ano anterior.
Fonte; Larousse do Vinho - reimpressão brasileira

(O vinho do texto custa perto de RS 15,00 , no Superm.Sondas)

quinta-feira, dezembro 28

ROSÉ COMBINA COM DESPREOCUPAÇÃO

NASCE O CLARETE

Bordeaux e a Inglaterra foram praticamente casados na Idade Média. Sua união representou uma mina de ouro e deu início à saga do clarete, que continua até hoje.
Já se apresentaram muitas explicações para o motivo pelo qual a palavra francesa clairet - clarete em português – se aplica unicamente a Bordeaux. Uma delas é, naturalmente, que, após dominar a região por três séculos, o vinho ficou indelevelmente associado a ela na memória dos ingleses. Curiosamente, até o século XVI não há registro do termo em inglês. No entanto, é quase certo que desde o início o vinho vermelho-claro ou rosé era (além do branco) o melhor que Bordeaux tinha a oferecer - ou pelo menos o que mais condizia com o paladar inglês e com as condições da viagem para a Inglaterra.
O método de fabricação do clarete era o mesmo do atual vinho rosé, ou, mais precisamente, do vinho que os franceses chamam de “vin d’une nuit” – ou seja, passa apenas uma noite na cuba. Pisavam-se as uvas na maneira habitual, e o vinho fermentava a princípio com as cascas – muitas das quais seriam brancas -, durante um período nunca superior a 24 horas. Trasfegava-se então o líquido claro para os barris, onde acabava de fermentar. O vinho que permanecia mais tempo na cuba, com as cascas tinha uma cor mais intensa, e era considerado muito escuro e áspero.
Hoje se faz Rosé com muitas uvas tintas( o da foto é com a Tempranillo) e em quase todas as regiões vinícolas do mundo.É, atualmente, um vinho de extrema qualidade e bastante versátil, combinando com muitos pratos, sozinho, na piscina, antes do tinto....
Consulta - A HISTÓRIA DO VINHO, Hugh Johnson.

Vinho da foto; Importadora mistral, $8,50

sexta-feira, dezembro 1

Gewurztraminer


A gewurztraminer originária da Alsácia e Alemanha, é uma fruta presente no Sul do Brasil com muita capacidade de gerar vinhos brancos bem elaborados, picantes e amplos, muitas vezes melhores que os feitos por Chardonay e sauvignon blanc, mais frequêntes. É uma uva aromática , como a torrontês e a moscatel. Essas três resultam vinhos muito marcantes, com perfume de uva e paladar sêco.
Poderíamos pensar para a gewurztraminer um destino semelhante ao da uva torrontês, que foi ter o seu auge na Argentina, em Cafayate , brilhando mais do que no seu próprio país de origem, a Espanha.

Quem sabe a Serra Gaúcha se torna o segundo lar dessa brilhante uva.
A aromaticidade da gewurztraminer permite até um risoto de frutos do mar com um pouco mais de pimenta que o normal.